quinta-feira, 19 de maio de 2016

A importância da música, seja cantada ou bailada!


Sabemos que com a promulgação da Lei 11.769/2008, que discorre da obrigatoriedade da música na escola, estudar sobre música e seu ensino é fundamental para nossos alunos e para nós mesmos professores. Penso que o ensino da música tem como objetivo ampliar o alcance musical dos alunos, fazer com que esses alunos enriqueçam ainda mais sua cultura musical e passem a ter prazer em ouvir música e entender um pouco mais da nossa história musical e penso que deve ser obrigatório para o professor tornar esse enriquecimento musical gratificante para seus alunos. E não vejo somente como arte, a música.Hoje com todo empoderamento social nessa nossa sociedade multicultural, a escola consegue um alcance amplo, levando esse ensino da música justamente para as minorias que não tiveram muito acesso a ela, conquistando a música dessa forma, um caráter social também.
Precisamos como professores nos preparar para que esse ensino não se torne utópico ou apenas teórico e este vai ser nosso grande desafio.

Eu como amante da música tradicionalista, deixo um vídeo ao qual eu apareço como artista no momento. É desta forma que contribuo com a música dentro da minha escola e onde também resgato nossos valores culturais.

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Leitura!

        Pensar em literatura é pensar em imaginação, arte, palavras, cores e sabores. Tudo o que um livro pode nos proporcionar. Mas como vivemos numa sociedade que livros não são tidos os objetos mais importantes, ainda mais tendo em vista a média de leitura por ano, nós como professores temos uma baita responsabilidade. Precisamos incentivar nossos alunos a lerem! Precisamos ler para as nossas crianças. Ler e reler quantas vezes elas quiserem. Ler história, pois isso permite a construção de um repertório literário, que ao longo da vida vai funcionar como referencial cultural, além de formar futuros leitores que leem pelo prazer de ler e não por obrigação, porque a professora pediu ou para irem bem na prova. Contar histórias, isso faz uma baita diferença na vida das crianças. Ler por prazer, faz a diferença na vida de qualquer um.

segunda-feira, 9 de maio de 2016

Árvore da matemática!








          Atendendo pedidos dos próprios alunos, confeccionei também para a turma do primeiro e segundo ano uma árvore, com caixa de madeira e eva. Nela montamos o cantinho da matemática, para que possamos explorar da matéria com mais naturalidade já que para muitos a matemática é um bicho de sete cabeças. Deixei a organização por conta dos próprios alunos que se divertiram também. Nesta árvores também conseguimos trabalhar com as estações do ano, pois a pretensão é apenas mudar flores, frutos e folhas dos galhos da árvore. 

Espaço Lúdico!


Seguindo orientações para despertar o interesse pelos livros, criei na sala do primeiro e segundo ano um espaço lúdico  que denominamos de "Circo da Leitura"para que possamos contar, recontar e criar as nossas histórias. As crianças adoraram, e pude perceber que despertou interesse nos alunos pois por vários dias quando chego na escola me deparado com eles lendo livros nos cantinho da leitura. 



Também pensando nos momentos de brincadeiras criei uma casa toda feita de TNT onde a nomeamos de "Cantinho do Brinquedo" ao qual as crianças tem um espaço para brincar de casinha dentro da sala de aula. 

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Literatura e sua importância em sala de aula!

É incrível como a literatura tem o poder de tocar a nossa alma, de nos encantar e emocionar. O mais incrível ainda é a riqueza da literatura brasileira, do belíssimo acervo que possuímos e que é capaz de atingir diversos mundos.                                                                                               
Literatura em meu ponto de vista é encantamento, e cada vez mais sinto que precisamos resgatar esse nosso precioso tesouro escondido, muitas vezes. Estamos carentes de novos e dos incríveis poetas do passado, pois a cada dia vemos fazer tão pouco caso da nossa cultura nos meios midiáticos, por exemplo, vivemos em uma geração de superficialidade, de ostentação, onde o sentimento já não importa muito.                   
Não posso deixar de citar o “funk”, como exemplo, no qual possui grande espaço na mídia brasileira e é a sensação entre os jovens no momento. Nenhuma oposição a quem gosta e quem faz esse estilo “musical”, porém nossos jovens precisam de outras possibilidades também, precisam aprender a refletir, a questionar, a sentir e a sonhar.                    
Precisamos e muito da literatura, a fim de despertar em nós também o patriotismo, resgatar as nossas múltiplas culturas que são a essência da nossa terra, o pluralismo de ideias, para não resvalarmos no buraco negro da ignorância e correr o risco de perdermos a nossa identidade.
A criança que lê desenvolve o senso crítico e melhora a escrita. Para tanto, devemos incutir em nossos alunos que a literatura é algo bom, natural, fácil e prazeroso e não exige esforços nem dificuldades. Sendo assim, faz- se imprescindível que o convívio com os livros extrapole o desenvolvimento sistemático da sua escolarização e que a literatura passe a ser difundida com mais intensidade nas escolas.


O desenvolvimento da criatividade...

A sala de aula, e a escola, são lugares de questionamentos e não, onde as respostas devem estar prontas e finalizadas. Neste contexto o professor deve se colocar, não como um instrutor que mostra tudo de forma mecânica. Nos como professores devemos complexificar e não simplificar, nossos alunos buscam o desafio e entregar tudo pronto e dizer a eles que as verdades são imutáveis não  torna a educação e a escola atraentes, já que os adolescentes de hoje estão envoltos em toda tecnologia que se pode adquirir.
Devemos então acreditar na escola e mais do que isso, acreditar que a escola pode mudar os alunos, acreditar que ninguém entra e sai da mesma forma do ambiente escolar. A escola deve ser encarada como uma ambiente de transformação. Um lugar onde a aprendizagem se dá em um processo de construção de conhecimento, levando em consideração a imensa diversidade cultural que nela se apresenta.
Precisamos reconhecer que para conseguirmos resolver determinada questão precisamos, como diz o texto “despertar afetos”, estabelecer relações afetivas. E entender que o conhecimento não é um espelho da realidade, mas uma releitura dela. Para que o aluno construa seu conhecimento ele precisa partir do conhecido, do que ele já sabe, para buscar maiores informações e essas buscas dão sentido a aprendizagem. O aluno precisa pensar sobre o tema estudado. O conhecimento não representa um espelho da realidade, ele reflete a intencionalidade de quem o representa.

Acredito que é necessário aguçar todos os sentidos para despertar o interesse de nossos alunos no processo de ensino aprendizagem. Aprendemos com todo o corpo, não só com a mente, o cérebro. Aprendemos quando nos tocamos, nos ouvimos, quando ficamos em silêncio. Nosso grande desafio é despertar totalmente nossos educandos.


Concepções do brincar na Psicologia....


            No texto Concepções do brincar na Psicologia as autoras Therezinha Vieira, Alysson Carvalho e Elizabeth citam primeiramente as formas de análise sobre jogos e brincadeiras de estudiosos de diversas áreas, como historiadores, sociólogos e filósofos. Posteriormente fixam suas análises mais aprofundadas na abordagem da conceituação e reconhecimento no fenômeno do “brincar” na Psicologia. Desenvolvem também uma abordagem sobre as relações do “brincar” com o desenvolvimento através de pressupostos teóricos da psicanálise, do construtivismo de Jean Piaget e da psicologia histórico-cultural.
        Na primeira parte do texto os autores apresentam a afirmação do historiador Huizinga (1971) que diz ser o jogo elemento fundante de cultura, ou seja, as instituições sociais evoluíram a partir de práticas lúdicas. Outro historiador citado é Ariès ( 1978) este autor destaca no clássico História social da criança e da família a importante função de coesão social que o jogo tinha na Idade Média em contraposição a faixa cada vez mais estreita que vem ocupar na vida do homem moderno envolvido entre as solicitações da vida doméstica e do trabalho. Destacam no campo da Sociologia Brougére (1994, 1998a, 1998b) que se interessa na transformação das relações entre jogo e educação em nossa civilização e nas relações que o brincar/jogar mantém com a cultura.
        Para responder o questionamento: É possível definir o brincar?  Utilizam-se para suas reflexões e definições de alguns autores. Para nossos autores diferentemente do material do jogo, cujo uso obedece a determinadas regras, o brinquedo pode ser utilizado de forma mais livre, de acordo com a vontade de quem com ele brinca. O termo brincar não é menos complexo. Em geral, no sentido comum, é mais reservado à infância. Para Santa Roza (1993) “o termo que possui maior abrangência é ludus, do latim. Ele remete às brincadeiras, aos jogos de regras, a competição, recreações teatrais e litúrgicas. Dele deriva o nosso termo lúdico, significando aquilo que se refere ao brincar quanto ao jogar”. 


Aula de Libras!



Me senti realizada na primeira aula de Libras. No primeiro momento não sabia como me comportar diante do professor que não escutava e de duas intérpretes a relatar sua aula. Após alguns momentos comecei a perceber que precisava prestar atenção nele e apenas ouvir as tutoras, assim foi ficando mais fácil compreender o assunto. Já tive um módulo da Libras mas em nenhum momento estive diante de alguém ou tão próxima de alguém que eu pudesse prestar atenção em seus gestos e sinais. Uma interdisciplina desafiadora se pensarmos que teremos que sair de nossa zona de conforto nos colocarmos no lugar do surdo ou mudo para nos expressarmos. Confesso estar curiosa para este aprendizado!

O Amor tem todas as Cores!




    Nesta aula de Ensino Religioso programada para tratar de Discriminação, aproveitei o momento e cumpri a atividade solicitada na interdisciplina de Literatura. Contei a história "O Amor tem todas as Cores". Minha turma de quarto ano ficou atenta para o assunto, pois temos na escola a questão de inclusão ao qual eles já estão completamente adaptados. 

     Esse livro conta a história da Dona Branca: uma vaca que é dona de uma fazenda onde cria coelhos pretos. Ela é solteira e sonha em casar e ter uma família, e do Boi Negreiro: um boi muito simpático que criava coelhos brancos, ele ficara viúvo há muito tempo e sentia falta de uma companheira. Um dia foi anunciado que haveria na cidade um Leilão de coelhos, e que estavam todos convidados.
Dona Branca escolheu sua coelha mais bonita, para tentar trocar por um coelho. E o Boi Negreiro também levou um coelho muito bonito, pois precisava de uma coelha  para a sua criação. 
    Assim que a Dona Branca chegou o Boi Negreiro reparou nela. E por coincidência a Dona Branca se interessou pelo coelho branco que o Boi levou e o Boi Negreiro também se interessou pela coelha preta que a Dona Branca levou.
E os dois foram chamados para combinar a troca, e combinaram de manter contato.
     E então o Boi Negreiro um dia  marcou um encontro com Dona Branca, eles comentaram que estavam felizes com a troca e no momento de ir embora, o Boi pediu Dona Branca em namoro.
     Dona Branca e Negreiro sabiam que as diferenças de cor de pele não tem a mínima importância, que o mais importante é o que temos dentro do coração. E então houve uma grande festa de casamento. 
    Um livro bem ilustrado, colorido. Com textos simples, curtos e fáceis de ler.  
    Após a leitura dei segmento em minha atividade sobre ensino religioso e aproveitei a ocasião para repassar a ele um breve vídeo sobre a discriminação chamado " A Xadrez das Cores". 



Filme O Xadrez das Cores

    Ouvi muitas opiniões mas também ouvi muitas palavras de carinho em especial ao nosso único aluno negro chamado Rafael. Todos convivem em total harmonia com esta diferença!