sexta-feira, 29 de abril de 2016

Primeira aula de Música na Escola!!!

Mas bah! 
Nossa primeira aula de música foi demais. Não sei dizer porque sou amante da música, se a professora é espetacular ou se as colegas são divertidas por demais.
Simplesmente a professora nos colocou para cantar e dançar, coisas simples que nos assustaram mas em seguida nos fizeram dar muitas risadas e percebemos que somos capaz sim, basta ter concentração, ritmo, atenção e não esquecer de olhar atento ao mestre.
Eu já estou programando uma Ciranda na escola para seguir as orientações da nossa professora onde precisamos despertar e conhecer os gostos de cada aluno. 


Ludicidade e o brincar....

Qual a importância do lúdico na educação? Nas nossas salas de aula? Na vida dos nossos alunos? São perguntas que nos remete a uma reflexão sobre os moldes do ensino atual. Onde a brincadeira entra na sala de aula e como é feita essa brincadeira, mais questionamentos.



O lúdico tem sua origem na palavra "ludus" que quer dizer jogo, a palavra evoluiu levando em consideração as pesquisas em psicomotricidade, de modo que deixou de ser considerado apenas o sentido de jogo. O lúdico faz parte da atividade humana e caracteriza-se por ser espontâneo, funcional e satisfatório.
Na atividade lúdica não importa somente o resultado, mas a ação, o movimento vivenciado.
O que acontece na maioria das salas de aulas é que acaba não tendo essas atividades ou se tem são colocadas na rotina de forma tradicional, sendo ação obrigatória para o aluno ser avaliado e não como uma forma de expressão.
Uma aula com características lúdicas não precisa ter jogos ou brinquedos. O que traz ludicidade para a sala de aula é muito mais uma “atitude” lúdica do educador e dos educandos. Assumir essa postura implica sensibilidade, envolvimento, uma mudança interna, e não apenas externa, implica não somente uma mudança cognitiva, mas, principalmente, uma mudança afetiva. 


Mas o brincar também deve ter espaço na sala de aula e não só como atividade rotineira, mas o brincar que leva a criança a ser quem ela quiser ser nesse momento brincante. Através do brincar na sala de aula, podemos transformar muitas coisas, principalmente no comportamento das crianças e principalmente trabalhando o afeto. 

Ludicidade... Diversão!!



Conforme debatemos no nosso encontro com a interdisciplina de Ludicidade, às vezes o professor na ânsia de ver a sua atividade concretizada ou até por receio, na educação infantil principalmente, pois as crianças se machucam muito ainda, acabam por dirigir demasiadamente as ações dos alunos, bloqueando algumas percepções e assim limitando o aprendizado. Claro que a criança precisa de um ambiente propício e seguro, ela precisa ser orientada e vigiada, mas o professor precisa ter um olhar capaz de perceber que a aprendizagem ocorre de diferentes formas, e que cada criança é única e capaz.
A ludicidade em meu ponto de vista é a forma mais inteligente a ser utilizada quando se quer ensinar algo, pois é uma forma eficaz de desenvolver a criatividade, as áreas cognitivas do desenvolvimento, a motricidade despertando o prazer, a interação através de jogos, música e dança. O intuito do lúdico é educar, ensinar, chamar a atenção se divertindo e interagindo com os outros e o ambiente.

Nas práticas pedagógicas a Ludicidade está em concordância com o construtivismo, colocando a criança no centro da construção do seu aprendizado, ou seja, colocando-a como um ser capaz e influente na aprendizagem. Quando o professor se utiliza de meios lúdicos para despertar na criança o interesse em aprender, a transmissão de conhecimento flui com mais facilmente, pois a criança aprende brincando, se divertindo, tendo prazer em realizar a atividade. Sendo necessário para tanto um “olhar” observador e mediador do professor a fim de buscar singularidades em cada criança, para da melhor forma despertar o seu interesse, desenvolver suas aptidões e identificar o que precisa ser construído.


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo. Se é trite ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados, enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem".

                                                                         (Carlos Drummond de Andrade)

As brincadeiras e sua importância!




A primeira aula da Interdisciplina Ludicidade e Educação foi maravilhosa mas eu não estava presente apenas acompanhei os comentários!
Nesta aula surgiu a importância do recreio, a importância do brincar e também um momento aula prática, literalmente BRINCAMOS!
Com a correria diária, preocupação com os conteúdos para vencer, com a indisciplina na sala de aula, muitas vezes deixamos de lado esta hora tão importante e prazerosa que nos faz descontrair e também formar laços.
Percebi que como é chato ficar quatro horas imóvel, sem sequer dar uma boa gargalhada, e também o quanto aprendemos através de uma simples brincadeira, e como a atenção faz falta também na brincadeira.
Resumindo... no dia seguinte estava eu brincando... um momento de pause do conteúdo, de pause do silêncio, fica quito, copia...  

Analisando postagens!

Bom revendo minhas postagens neste blog resolvi retomar alguns pontos... Este blog é destinado ao Curso de Graduação Licenciatura em Pedagogia, e através dele iremos refletir sobre nossas aprendizagens.
A primeira tarefa da Interdisciplina Seminário Integrador III foi analisar o minhas postagens, ao rever e reler minhas postagens me deparei com dois estilos diferentes no mesmo Portfólio de aprendizagens “blog”.
Primeiramente observei postagens que considero que não contenham um conteúdo significativo, porém elas se encaixam num patamar de descontração e até mesmo aquele momento “intervalo” de todas as leituras, sínteses e atividades.
Não as considero postagens descartáveis ou sem nenhuma importância, as considero algo que ilustra e abre as portas para algo mais consistente que vem logo a seguir. São postagens de humor e reflexão de fatos que não compõe a grade curricular do PEAD, pois nelas não se observa nenhum aprendizado em alguma Interdisciplina nem tampouco algo que podemos aplicar em sala de aula.
Também observei as postagens que considero estarem dentro dos padrões de finalidade desta ferramenta, estão completas no sentido de aprendizagem, contendo referências, fontes e qualquer leitor externo aos envolvidos no curso conseguiram entender do que se refere.
Creio que estas postagens são significativas, porém ainda não estão completas, por que nelas não podemos observar a aplicação das aprendizagens na prática escolar. Algo que ainda não aconteceu de fato.
Esta tarefa foi de grande valia para repensarmos o que estamos aplicando no dia a dia da escola. Nossas aprendizagens já estariam modificando, transformando nosso modo de pensar e trabalhar ?
Vou rever minhas postagens neste blog e espero aprimorá-las cada vez mais, contemplando todos os itens que transformem as tarefas da faculdade em artigos que sejam de fácil compreensão para todo e qualquer leitor.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Revisão de postagem!


Com a chegada do terceiro milênio, práticas educativas mais firmes, autoritárias e duras foram deixadas para trás, levando para a sala de aula liberdade de expressão, de pensamento e abrindo espaços para o diálogo, tanto entre alunos como entre alunos e professores.                                                           
O conhecimento não é mais tido como algo pronto e acabado, dentro de um determinado conteúdo, nem tampouco imposto pelo professor e tendo que ser engolido pelos alunos. Pelo contrário, conhecimento hoje é a troca de informações, pois, no âmbito escolar, aprender é compartilhar os saberes que cada sujeito carrega consigo, das experiências anteriormente vividas.                              
Além disso, o professor deve ser aquele que estimula a curiosidade, é questionador – não para humilhar o aluno e mostrar que ele é o detentor do saber, mas para dar condições de o aluno refletir sobre os temas abordados na sala de aula, levando-o às suas próprias descobertas. A princípio, ajudar na construção de uma escola aberta, democrática. Com isso, os estudantes percebem que a direção da escola é aberta, comunicativa, que confia nos profissionais e nos alunos, aprendendo que existem competências próprias de cada profissão, o que garante a segurança futura.                                                   
O bom professor deve incentivar uma relação aberta entre escola e família, pois a criança e o adolescente precisam desse contato para se sentirem valorizados, além de perceberem que o processo educativo não é feito de qualquer jeito, mas com contribuições dos dois lados.                                           
Muito se vê falar em exercício da cidadania, pouco se faz para garantir que as próprias crianças sejam, desde já, cidadãs comprometidas com a formação de um mundo mais justo e melhor.                                                                                  
Nas práticas de sala de aula, o bom professor deve estimular os alunos a exercitarem a cidadania, levando-os a agir de forma correta, pensando nas consequências de seus atos, sendo responsáveis com a vida no planeta, com a preservação do meio ambiente, com a educação e o respeito na vida cotidiana, valorizando a pluralidade cultural, tendo controle sobre sua liberdade, preocupando-se com o bem-estar do outro e do meio político e social em que vive.                                                                                                            Quando se trabalha exercitando a cidadania, promovem-se valores que ajudam o educando a se aprimorar enquanto pessoa. Dentro disso, podemos destacar valores humanos que devem ser estimulados no contexto escolar, como a tolerância, a solidariedade, o respeito às diversidades, sejam elas culturais, pessoais ou sociais. O bom professor é aquele que promove a circulação do conhecimento, que aguça a curiosidade, que proporciona a reflexão, abrindo espaço para o diálogo saudável, para a troca de informações, propondo que cada sujeito envolvido no processo deixe sua opinião. E deve permitir que o lúdico faça parte das atividades rotineiras da sala de aula, pois aprende-se muito mais através da brincadeira, da diversão e do prazer.                       
Com isso, permite-se que os alunos cresçam enquanto pessoas e enquanto profissionais. Que sintam as necessidades do mundo, de que somos responsáveis para que tudo corra bem, para que as coisas aconteçam de forma organizada e planejada, visando o crescimento social do país.

Aula presencial!

                  No dia 29/03 segunda-feira tivemos mais uma aula do Seminário Integrador Eixo III, o assunto no qual permeou o nosso encontro foi justamente a construção do nosso Portfólio de Aprendizagem, fizemos o exercício de rever as nossas postagens e a discussão girou em torno da nossa capacidade de argumentação, do quanto nossa atividade semanal de escrever no blog pode nos auxiliar nessa construção, a melhorar a nossa escrita e a nossa reflexão. Também nos foi proposto visitar o blog dos colegas, com o propósito de estimular também a nossa capacidade de dialogar.
               Achei a atividade muito interessante e de extrema importância para nós aprendizes de pedagogia, pois o diálogo é “simplesmente” a nossa ferramenta de trabalho e para que haja o aprimoramento desse instrumento é extremamente válido e necessário que saibamos refletir sobre as nossas percepções, aprender a colocar as palavras e também, a saber, fazer e receber críticas.
                Eis o ponto crucial da tarefa as “críticas”, esse é um momento em que temos que realmente nos colocar na posição de alunos, elogios são ótimos nos deixam orgulhosos e felizes, mas são as críticas (bem construídas) que nos levam a refletir e a perceber onde precisamos melhorar. Por mais penoso que possa parecer, precisamos aprender também a receber as críticas e a utilizá-las como um degrau importante no avanço da nossa carreira.
                Fica o desafio então de aprendermos a transmitir com clareza e consistência nossos argumentos, ou seja, de nos tornarmos “escritores” e também o de sermos “leitores” a fim de ampliarmos a nossa percepção, nosso ponto de vista e assim se estabeleça a comunicação,  tentar compreender e ser compreendido. Pois como disse Gandhi “Ser capaz de entender o ponto de vista de alguém é um presente inestimável: ganhamos um outro ponto de vista segundo o qual nos enxergamos.”