A idealização da infância é
cultural e faz parte do sonho de toda mulher que tem um filho, focando o lado
meigo e ocultando as imperfeições, as deficiências, carências e desencantos da
maternidade.
A infância soft divulgada pela mídia é a
supressão da necessidade que o ser humano tem de resgatar algo que há muito
deixou para trás: a doçura e a inocência de um tempo lúdico e imaculado,
irreversível em sua vida, frente à realidade da vida adulta.
Soft remete à leveza e a infância é um porto seguro emocional onde o
ser humano encontra o alento para enfrentar as asperezas do cotidiano.
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