sábado, 25 de junho de 2016

João e o Pé de Feijão!

Trabalhei em sala de aula com o livro João e o Pé de Feijão!

Em nossa escola eu não tive acesso ao livro então resolvi inovar e baixei na internet o livro por slides. Apresentei para as crianças e obtive retorno da mesma forma que contando histórias com o livro convencional.
Pedi para as crianças desenharem como gostariam ou como imaginavam um pé de feijão.





Após fizemos uma pintura e montamos o nosso livro:



Em seguidas fizemos com o papel pardo e em grupos o desenho do livro que eles mais gostaram:



Após para encerrar, fizemos o plantio do feijão no potinho com algodão: Todos tem conservado seu feijão umidecidos para que possamos vê-lo grande.









Satisfação ao estudar!




O curso de pedagogia oferecida pela UFRGS vem oferecendo formação de qualidade aos professores, vem ganhando amplitude, principalmente pela relação direta com a escolarização básica. Quanto melhor se compreende o desenvolvimento das disciplinas melhor o profissional de modula e se qualifica, e as formações continuadas são de suma importância para os professores. Porque as aprendizagens são de qualidade para as crianças, jovens e adultos. Assim, o Seminário integrador do curso de pedagogia tem um princípio que é a interação de um todo, que rejeita a redução do conhecimento, que contribui para um trabalho interdisciplinar, rompendo com a comparti mentalização e fragmentação entre/nas disciplinas. 

Literatura e Diversidade!



A literatura requer de nós certos sentimentos de contrariedade e de desaprovação ou de afinidade, tornar-se então apenas a segunda melhor opção uma maneira de lidar com condutas sem as quais estaríamos em uma melhor situação, mas que não são, infelizmente, elimináveis. Por que, não dar valor a literatura? São perceptíveis as atitudes das pessoas tolerantes e intolerantes referente a diversidade. Então, quando relacionamos à liberdade de expressão vinculamos as propagandas e as literaturas que muitas vezes apresentam um contexto sociocultural da sociedade a que é a realidade de uma sociedade. 

A importância dos jogos e do lúdico!

Trabalhamos muitas importâncias dentro da interdisciplina, nos chama atenção os jogos:
Aqui deixo o registro sobre o jogo da amarelinha, cultural e importante forma de trabalhar espaço com as crianças.

Brincando de Amarelinha



Quem não conhece a amarelinha? É uma das mais tradicionais brincadeiras de rua deste país. Nela a criança tem de pular - ora com um pé só, ora com os dois - sobre quadrados riscados no chão, evitando pisar na casa onde foi lançada a pedrinha com que se marca a progressão em direção ao "céu", o ponto final da brincadeira.

Adotar a amarelinha nas aulas de matemática significa poder desenvolver a inteligência corporal a partir das relações realizadas entre as crianças com seus recursos corporais e elementos do meio.


Poema: A Casa!

Aqui uma amostra da nossa aula sobre o poema A Casa de Vinícius de Moraes.

Escolhi este poema por ser conhecido da grande maioria. Escrevemos o poema no caderno, vimos um filme, cantamos, e após nos reunimos em grupo para criarmos um novo poema. Pedi para que cada grupo escolhesse um tema para a sua nova casa. Surgiram várias escolhas: A casa divertida, Atrapalhada, Triste e Feliz. 
Após a escolha pedi que criassem o novo poema com base no poema original porém com as características da escolha feita por eles. Ouve um grande empenho por parte de todos, onde no final cada grupo pode apresentar seu poema composto.



Vídeo apresentado para eles.


Registros em aula do desenvolvimento do trabalho:

 Criação
  Criação
 Apresentação dos grupos

  Apresentação dos grupos

  Apresentação dos grupos

  Apresentação dos grupos

 Trabalho de um grupo.
  Trabalho de um grupo.

Trabalho final.




Aula aplicada!

A casa 

 Vinícius de Moraes

Aqui um vídeo com uma pequena amostra do nosso trabalho feito em sala de aula com o poema de Vinícius de Moraes.
No vídeo as crianças cantam o poema que já tinham conhecimento através do programa do Luciano na rede ;globo, no quadro Lar Doce Lar.

sábado, 18 de junho de 2016

Direito a Escola Bilíngue!




Vou apresentar a vocês alguns conhecimentos que tive em relação aos surdos.
  • Primeiro surdo não é mudo;
  • A audição não é considerada como falta pelos surdos;
  • Utilizam a visão como principal meio para comunicação – viso-espacial
  • Cada regido Brasil possui suas particularidades na língua dos sinais;
  • A comunidade surda é muito atuante;


      Vejo como é importante a escola bilíngue, que seja implementada em nossas escolas, temos o inglês, espanhol e até italiano, para agregar cultura, conhecimento e acesso a informação. Mas o mais importante que é respeitar o outro, suas especificidades, sua cultura e primar por educação de qualidade é a inclusão de LIBRAS em uma escola bilíngue, pois só procuramos ajuda ou vemos a necessidade quando nos deparamos com ela e porque não nos preparamos antes do que ela surja. Tendo em vista os debates em sala de aula, que esta língua é fundamental para os surdos, bem como  há relatos que auxilia as crianças autistas.


      Quero salientar que o surdo tem a aquisição de aprendizagem igual a qualquer outra pessoa ouvinte, mas para que possa dispor dessa garantia deve ter igual oportunidade e para isso: ESCOLA BILÍNGUE JÁ!

A importância da música!




As aulas sobre musicalidade estão sendo bem interessantes e gostaria de compartilhar algumas aprendizagens.

     Primeiro para que haja música deve existe intervalos de som e de silêncio, sendo que som é a vibração do ar e nem todo som é música, isto porque deve haver uma intencionalidade em sua criação.

    Adorei a forma que crianças francesas registraram em partituras os sons que vivem ao seu redor, formando música, vamos conhecer?


Elas registram com desenhos, os sons altos e baixos, os agudos, intensidade e ritmo.

Aprendendo sobre a música!


Já é tempo!





Essa foi a proposta reflexiva da disciplina de Libras: “Se o mundo não falasse sua língua? Você se sentiria excluído?”
Se o mundo não falasse minha língua, certamente ficaria perdida com medo. Sensação de solidão, excluída. Lutaria por acessibilidade, procuraria meus iguais para juntos conseguirmos vencer barreiras.
A falta de acessibilidade prejudicaria a minha inclusão na sociedade, na interação com pessoas que não falam minha língua. A falta de serviços e atendimentos especializados que suprissem minhas necessidades de, comunicação, aprendizado, direito a informação e conhecimento, seria extremamente prejudicada.
A construção da minha identidade também sofreria sérios danos, se eu não fosse incluída em uma cultura que me sentisse pertencente, fazendo parte do grupo.

Portanto, todos nós somos diferentes uns dos outros, devemos lutar por ações que propiciem direitos e oportunidades iguais, que garantam a acessibilidade e promoção de sua cultura, identidade e integração das mesmas.

É incômodo!

Ao assistir o filme “Sou surdo e não sabia” ( https://www.youtube.com/watch?v=PymXMyz3nSk )  nos faz refletir sobre nossas ações cotidianas, pensar como agimos com o outro, com o diferente e principalmente como impomos a cultura ouvinte. Nos mostra o quanto fomos e ainda somos fechados para o mundo surdo e como lutaram para que pudessem abrir-se portas para ter os mesmos direitos e oportunidades de aprendizagem que os ouvintes.
Sua luta tornou-se lei, reconhecendo Libras e seu uso como um sistema linguístico, Lei Libras n° 10.436 de 24/04/2002 .
 Porém ainda são poucas as pessoas que conhecem a língua de sinais fluentemente, principalmente em cidades pequenas, na sua maioria são pessoas que convivem com surdos, são surdos ou intérpretes. Esta realidade deve mudar para favorecer a comunidade surda e deixarmos de sermos ignorantes no processo de comunicação com os surdos.
A inclusão da disciplina de Libras na formação acadêmica não garante que estes profissionais estarão habilitados a comunicar-se com os surdos, mas admito que é fundamental que exista, pois possibilita abrir os nossos olhos a compreender um mundo que talvez muitos como eu sabiam que existiam, mas não o compreendiam ou ainda viam somente com um olho o do ouvinte da cultura da oralidade, da fala, do ouvir.

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Reflexão!

Apenas Brincando
Quando eu estiver, no quarto, construindo um edifício de blocos,
Por favor não diga que eu “estou apenas brincando”.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Sobre equilíbrio e forma.
Quando eu estiver bem vestido, arrumando a mesa, cuidando do bebê,
Não tenha a idéia de que eu “estou apenas brincando”.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser uma mãe ou um pai.
Quando você me vir até meus cotovelos na pintura,
Ou ajeitando uma moldura, ou moldando e dando forma à argila,
Por favor não me deixe ouvi-lo dizer que eu “estou apenas brincando”.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Eu estou me expressando e sendo criativo.
Algum dia eu posso ser um artista ou um inventor.
Quando você me vir sentado em uma cadeira “lendo” para uma audiência imaginária,
Por favor não ria e não pense que eu “estou apenas brincando”.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser um professor.
Quando você me vir recolhendo insetos ou colocando coisas que encontro no bolso,
Não os jogue fora como se eu “estivesse apenas brincando”.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Algum dia eu posso ser um cientista.
Quando você me vir montando um quebra-cabeças,
Por favor, não pense que estou desperdiçando tempo “brincando”.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Estou aprendendo a concentrar-me e resolver problemas.
Algum dia eu posso ser um empresário.
Quando você me vir cozinhar ou provar comidas,
Por favor não pense que estou aproveitando, que é “só para brincar”.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Eu estou aprendendo sobre os sentidos e as diferenças.
Algum dia eu posso ser um “chef”.
Quando você me vir aprendendo a saltar, pular, correr e mover meu corpo,
Por favor não diga que eu “estou apenas brincando”.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Eu estou aprendendo como meu corpo trabalha.
Algum dia eu posso ser um médico, uma enfermeira ou um atleta.
Quando você me perguntar o que fiz na escola hoje,
E eu responder: “Eu brinquei”.
Por favor não me entenda mal.
Já que, entenda, eu estou aprendendo enquanto brinco.
Eu estou aprendendo apreciar e ser bem sucedido no trabalho.
Eu estou preparando-me para o amanhã.
Hoje, eu sou uma criança e meu trabalho é brincar.


Texto de Anita Wadley


       Esse lindo texto revela a simplicidade, a leveza e ao mesmo tempo a magnitude com que a criança recria situações do dia a dia, simulando também atividades do cotidiano adulto, fantasiando e explorando a imaginação, desenvolvendo a criatividade. Assim ela vai se resolvendo internamente, desenvolvendo o seu emocional, se conhecendo e preparando-se para enfrentar diversas situações que no futuro surgirão. Brincar é essencial para uma infância saudável e para tornar-se um adulto equilibrado e apto a encarar o desafios que a vida lhe impuser. Também brincado a criança aprende que não existem diferenças como cor, sexo ou religião, aprende a respeitar o próximo, a compreender os seus limites e os do outro, compreendendo que somos todos humanos.

Não existe diversidade!



Compartilho esse vídeo, pois o achei bem pertinente para interligar as interdisciplinas, vem de encontro ao tema diversidade, inclusão e preconceito. É uma visão bonita e romantizada da escola, que infelizmente ainda está longe de ser a realidade, mas é legal nos nutrirmos desse sonho e não nos cansarmos de bater nessa tecla. A essência de todos nós é a mesma!





segunda-feira, 6 de junho de 2016

A poesia Tradicionalista!

Como amante da Tradição Gaúcha defendo nossa cultura por todos os lados. E uma das artes que me apaixono sempre é a poesia e seus concursos pelos rodeios deste estado. Acredito que é uma das artes mais belas que o peão ou a prenda possam se expressar, é a certeza de que naquele momento tua alma estará saindo pela sua voz. 
Uma amostra deste lindo momento na voz de uma grande prenda que tanto admito Tainá Pires.

No rumo da Poesia!



Depois de ler o texto “A poesia infantil no Brasil” do Luís Camargo, fiquei pensando na importância da poesia para os nossos alunos.
Sabemos que a poesia tem um papel fundamental para o crescimento intelectual, pessoal e social das crianças, pois ela promove o apreço pela leitura e o interesse em ler por prazer, a poesia por ter esse ritmo melódico cheio de rimas, atrai muito os pequenos leitores.
A poesia tem o poder também de mexer com o imaginário da criança, fazendo com que se expressem, que relatem seus desejos e sentimentos. Além de ser um gênero textual importante para auxiliar a alfabetização, pois com as rimas, o aluno vai descobrindo palavras e novas palavras que se encaixam dentro dessas palavras, favorecendo para o professor momentos de brincadeiras com as palavras das poesias. Um exemplo disso é a palavra dentro da palavra com rimas poéticas: o que tem dentro de casas? Asas! O que tem dentro de amar? Mar! Possibilitando também construções poéticas com os alunos, após as brincadeiras.
Além disso tudo, trabalhar com poesias, traz de volta o romantismo, o amor cortês. E como estamos vivendo nesse momento de liquidez, trazes o amor para a sala de aula, pode ser um grande catalizador para muitos problemas.
Existem diversas maneiras de trabalhar com poesia na sala de aula:
- Varal poético: pequenos poemas pendurados numa corda no meio da sala, oportunizando ao aluno a leitura.
- Baú da poesia: baúzinho confeccionado pelos alunos com poesias que eles vão trazendo de casa para acrescentar, o baú pode percorrer a escola em diversos momentos, favorecendo a interação.
- Hora da poesia: escolher um dia da semana e um momento da aula para se ler poesia, indico as poesias de Vinicius de Moraes, como a Arca de Nóe, que são engraçados e remetem a coisas da realidade do aluno.
E existem muitas outras atividades envolvendo poesia podemos fazer em sala de aula. O que importa é ter esse momento, onde a poesia vai estar inserida nas nossas salas. Lembrando sempre que, nós professores, temos o papel importante de mobilizar nossos alunos e incentiva-los. Então, temos que ser os motivadores desta prática, da leitura da poesia, promovendo e aproximando os alunos com textos poéticos, para deste modo favorecer a criatividade, a sociabilidade, a sensibilidade, o imaginário, que é tão importante para o desenvolvimento pleno.

A linguagem e o seu valor!


A linguagem é o maior recurso de interação que vamos ter na vida. É o que nos empodera e nos torna seres inteligentes. Por isso cada pessoa depende da linguagem para viver em sociedade, pois ela é a base da cultura e dificilmente haveria civilização se não fosse o emprego da linguagem e o poder das palavras. É através delas que influenciamos e provocamos as mudanças, quase sempre, necessárias para construir uma vida melhor. Apesar de todo esse empoderamento com a linguagem, os processos de aquisição desta linguagem para surdos são bem diferentes, começando com a negação no início da infância do aprendizado de libras. A criança surda não encontra facilmente uma escola que tenha libras como língua no currículo, precisando deste modo ir para uma escola especialista, não favorecendo deste modo uma interação maior com diferentes pessoas. Tornando também o ensino de libras bastante exclusivo e até excludente. Todos os surdos têm acesso? Não né. Crianças surdas com pais surdos, tem mais possibilidade por ter o contato com a linguagem desde cedo, tornando esse aprendizado pleno e autentico, fazendo com que está criança alcance os patamares do desenvolvimento como qualquer criança ouvinte. Já os que não tem acesso desde cedo, estabelecem formas de comunicações não formais, para se fazerem entender, mas se tornam muitas vezes excluídos da sociedade, pois não utilizam a linguagem conhecida.  
Verifica-se que a Língua de Sinais é utilizada muito mais como um instrumento a fim de ensinar a Língua Portuguesa, que possui prestígio e goza de reconhecimento social dentre os professores que, em sua grande maioria, não possuem fluência em Libras e, tampouco, qualificação metodológica voltada ao ensino de alunos surdos. Em decorrência deste contexto, perde-se a expectativa de excelência que deveria pautar a proposta bilíngue de ensino, também prevista em lei, para os sujeitos surdos...”. Por isso é fundamental para que nós professores, tenhamos essa formação e esse ensino, para estarmos mais preparadas para receber crianças não ouvintes e faze-la se inserir nesse mundo de forma satisfatória. Pode ser utopia devido a todas as mazelas de governo que a educação tem sofrido, mas não podemos deixar de tentar e de acreditar né? Quem pode mudar o mundo? Nós mesmos. A escola não pode continuar sendo esse espaço de exclusão, precisa começar a ser o espaço democrático, onde todos possam se inserir e serem aceitos e qualificados da forma que são. A escola precisa ser o agente transformador desta sociedade e não só o coadjuvante. E os professores são os protagonistas desta transformação.